domingo, 26 de fevereiro de 2017

O que eu aprendi em 2016

 


   Eu confesso que tenho uma certa dificuldade para olhar coisas boas do passado, pois eu sempre acho que está tudo melhor agora. Porém, notei que preciso fazer esse exercício para mudar minha perspectiva e tirar essa nóia da minha cabeça. 2016 foi um ano complicado, não que desde que eu me entendo por gente, eu não tenha dito a mesma coisa sobre os outros anos da minha vida. 
   Cá estou pensando sobre as coisas boas e tentando notar o que eu posso tirar de bom das coisas ruins. Não criei expectativas para 2016, 2015 já tinha me abalado demais e quase esgotado as minhas esperanças, porém eu segui em frente e tentei juntar as forças que eu mal conseguia enxergar.
  Aprendi que eu sou romântica sim, que todos os anos anteriores eu me fazia de sem coração, não demonstrava essa parte da minha vida e negava por tudo desse Universo o famoso romantismo. Mas, eu estava completamente errada quanto a mim mesma.
  2016 foi o ano que eu aprendi que posso amar, estive confusa, demorei muito pra reconhecer meus próprios sentimentos e aos poucos fui descobrindo sobre essa parte de mim que mesmo com 18 anos nas costas eu ainda nem imaginava ter.
  Percebi que eu podia ser trouxa sim e eu fui, chorei por um ser que eu poderia fazer de tudo pra provar meu amor e eu fiz. Quase desisti desse amor, mas hoje vejo que a dor valeu a pena. Cá estou muito feliz com alguém que me encanta cada dia mais com seu jeitinho peculiar.
  Descobri que havia uma luzinha no finzinho do túnel, que me fez abrir os olhos aos poucos e que devagarzinho foi melhorando meu relacionamento com a minha família, o que ainda está no processo.
  Tive que começar a perceber quem realmente estava do meu lado, chorei noites e noites por pessoas que já não davam a mínima para mim e assim aprendi que tudo muda sim depois do ensino médio, que o ''pra sempre'' é pura ilusão.
  2016 eu quis acabar com a minha vida, eu olhava para os lados e só via tristeza, energias negativas me cercavam todos os dias, por mais que eu lutasse contra isso eu não consegui sozinha. Abalei minha família, me sacudiram, eu neguei os remédios. Já estava na famosíssima época dos vestibulares. Eu surtava todos os dias. Chorava por ''''nada''''. Neguei a depressão. Pirei na prova que eu esperei o ano inteirinho, naquelas folhas morava meu sonho. Me rendi ao tratamento e descobri uma força dentro de mim, da Luz. Foi e é uma luta diária, mas que valeu e vale a pena. Quero viver, não apenas existir.
  
Giovanna CSilva
  



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2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Terminar o ensino médio é duro, gostaria de voltar mas com o tempo aprendemos mais

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